CHEGA DE PROPAGANDA!...

Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "FAZ-SE VÍDEOS DE QUASE 60 MIL EUROS?!...":

Por acaso até me estou a "cagar" para os políticos e para a política.
O esbanjamento de milhares e milhares de euros nesta campanha que se aproxima, se bem aplicados, poderiam resolver muitos dos nossos problemas.

Olhe um deles era permitir que muitos dos buracos, crateras e afins das nossas ruas fossem consertados.

Olhe que não sou só eu a "cagar" na política e nestes políticos de fachada, que estão a usar dinheiros públicos para manter o seu tacho.

Só lamento que ninguém exija a prestação de contas.

Já era tempo de alguém exigir, no devido local, esclarecimentos sobre o facto de ser sempre a mesma empresa a executar o trabalho de produção e colocação de outdoors, exigir a prestação de contas, comparar preços, além da sua necessidade ou não.

Qualquer dia até para dar um "peido" colocam um outdoor.
Chega de propaganda.
Gastem o dinheiro em coisas úteis e não em auto promoção.

Publicada por Anónimo em VILLA REGULA a 25/5/09 20:57

in Villa Regula - CHEGA DE PROPAGANDA!...
http://pesodaregua-pelorioabaixo.blogspot.com/2009/05/chega-de-propaganda.html
26 de Maio de 2009

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NUNO GONÇALVES - CARTA ABERTA À MINISTRA DA SAÚDE

Sua Excelência
A Ministra da Saúde
Dr.ª Ana Maria Teodoro Jorge

Assunto: Hospital D. Luiz I – Serviço de Urgência Básica – Requalificação e Valorização do Hospital.

Excelência, Na sequência da tomada de posse de Vossa Excelência como Ministra da Saúde em 30 de Janeiro de 2008, imediatamente o Município empreendeu relativamente à nova tutela, nova acção, na perspectiva de poder encontrar uma nova postura relativamente ao hospital D. Luiz I. Desde logo lhe enderecei no dia da tomada de posse um pedido de audiência, que reforcei em 08 de Abril do mesmo ano, não tendo até esta data conseguido tal reunião com Vossa Excelência.

Contudo fomos confirmando por parte da nova tutela uma demonstração de vontade de continuidade das políticas anteriormente assumidas, nomeadamente em relação ao nosso Hospital e muito concretamente quanto à implementação no mesmo de um Serviço de Urgência.

Considerando que não se podia continuar a adiar uma intervenção num Hospital que se apresentava em completa agonia, desenvolveu a Autarquia um processo que identificamos de “Plano B” para o Hospital D. Luiz I, processo que se encontra em fase de negociação com o Ministério da Saúde e que visa a sua Requalificação e Valorização nas quais se inclui a Instalação de um Serviço de Urgência Básica.

Sobre este processo será importante fazer uma análise cronológica para enquadrar o assunto:

- Em 30 de Janeiro de 2008, dia em que Vossa Excelência tomou posse como Ministra da Saúde, solicitei-lhe conforme já referido uma audiência;

- Em 08 de Abril de 2008 enviei comunicação a Vossa Excelência reafirmando a nossa incomodidade perante a continuidade de um novo serviço instalado que não funciona, alertando sobre as suas falhas e debilidades, renovando ainda o pedido de audiência anteriormente formulado;

- Em 22 de Abril de 2008 em resposta à comunicação proveniente do Gabinete de Vossa Excelência, que me deixou preocupado com a ligeireza com que foram avaliadas e não consideradas as nossas preocupações, enviei documento com listagem de um conjunto de casos anómalos que sucederam após o encerramento do nosso serviço de 24 horas e a instalação do novo serviço de consulta aberta. Juntei ainda um exemplar do nosso Estudo Técnico que elaboramos como suporte à nossa pretensão de manutenção da Urgência;

- Entre Maio e Junho de 2008 o Município do Peso da Régua congrega um conjunto de reais vontades expressas por diversos parceiros em torno de um projecto global de Requalificação e Valorização do Hospital D. Luiz I;

- Em 22 de Julho de 2008 é enviado ao Sr. Secretário de Estado da Saúde um projecto de intenções para a requalificação e valorização do Hospital D. Luiz I, solicitando a sua análise e pedido de audiência;

- Em 24 de Novembro de 2008 o Município e o conjunto de parceiros são recebidos pelo Sr. Secretário de Estado da Saúde, resultando da reunião uma abertura de princípio e uma receptividade ao novo modelo apresentado para o Hospital D. Luiz I, tendo pelo Sr. Secretário de Estado, sido solicitada a apresentação de um Estudo de Viabilidade tendo em vista o desenvolvimento das negociações, ficando aí assumido o compromisso da cedência por parte do Centro Hospitalar de elementos fundamentais para a elaboração do referido Estudo;

- Em 25 de Novembro 2008 o Município do Peso da Régua solicita ao Sr. Secretário de Estado da Saúde elementos necessários para a realização do Estudo de Viabilidade, tendo os parceiros iniciado a sua elaboração;

- Para o desenvolvimento do Estudo foi pelo Município solicitada ao Sr. Secretário de Estado uma visita dos parceiros ao Hospital D. Luiz I, que foi concedida, tendo a mesma sido realizada em 04 de Dezembro de 2008;

- Em 05 de Dezembro de 2008 renovamos junto do Centro Hospitalar o fornecimento dos elementos em falta para a concretização do Estudo de Viabilidade solicitado pelo Sr. Secretário de Estado da Saúde;

- Em 16 de Janeiro de 2009 enviei comunicação ao Sr. Secretário de Estado da Saúde dando conta da não obtenção, por parte do Centro Hospitalar, dos elementos para o Estudo de Viabilidade, bem como informei que, de forma diversa daquela que nos transmitiu na audiência concedida, estavam a ser realizadas obras de adaptação no Hospital D. Luiz I;

- Em 23 de Março de 2009 foi no Hospital D. Luiz I inaugurado o Centro Oftalmológico o que me deixou naturalmente satisfeito, acto do qual tive conhecimento apenas informalmente, tal como da sua instalação, embora saiba que esteve presente nesse momento acompanhando o Sr. Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar, o Sr. Deputado Jorge Almeida (agora Candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal do Peso da Régua);

Feita esta resenha certo é que, nesta data e depois de me ter encontrado por mais duas vezes com o Sr. Secretário de Estado da Saúde, a quem reiteradamente tenho solicitado os elementos necessários para o Estudo de Viabilidade, os mesmos não foram até hoje fornecidos, volvidos que estão cinco meses.

Quero informar Vossa Excelência que todos os problemas que em tempo útil denunciamos e repudiamos relativamente ao Hospital D. Luiz I se mantêm, nomeadamente o deficiente serviço que entretanto foi implementado para substituir o atendimento de 24 horas que possuíamos.

Quero também ainda informar, que por unanimidade na Câmara e Assembleia Municipal é defendida a instalação de um Serviço de Urgência Básica no Hospital D. Luiz I, posição que coerentemente foi assumida com continuidade e desde a primeira hora.

Reassumo que, para nós, se mantém como absolutamente necessária e inevitável a instalação de um Serviço de Urgência Básica no nosso Hospital funcionando 24 horas, considerando inaceitável o serviço que entretanto nos foi disponibilizado que, para além de não servir na sua génese, acaba por ele próprio não funcionar ou funcionar deficientemente.

Senhora Ministra, se sobre esta matéria de certa forma temos contemporizado, o mesmo se deve ao processo que temos em aberto, respeitando como sempre e de uma forma elevada a relação institucional, não querendo definitivamente acreditar que, deliberadamente, nos estão a ser dificultadas as informações solicitadas em tempo útil. Não posso no entanto, neste momento, deixar de dizer que o comportamento assumido é por mim considerado como inaceitável.

Colocava agora a Vossa Excelência as seguintes solicitações:

1- Reitero o pedido de audiência que formulei em 30 de Janeiro de 2008;

2- Que interceda para que o mais rapidamente possível pelo Centro Hospitalar, sejam fornecidos os elementos aos parceiros que estão a trabalhar no estudo de viabilidade do novo modelo para o Hospital;

3- Que o mais rapidamente possível seja alargada a abertura durante 24 horas do atendimento que agora é feito no Hospital D. Luiz I, em função da sazonalidade que se avizinha e de acordo com a necessidade que pelo Ministério para este caso foi assumida. Esclareço que este Serviço de 24 horas, não substitui de forma alguma o Serviço de Urgência Básica que reivindicamos, visando apenas atenuar as deficiências verificadas, até à sua instalação;

4- Passado que está um ciclo de funcionamento do serviço alternativo instalado, que seja reavaliada a necessidade da instalação do Serviço de Urgência Básica no Hospital D. Luiz I, tendo por base a matéria que o Município do Peso da Régua aduziu, bem como os deficientes resultados com desfechos fatídicos entretanto ocorridos.

Termino afirmando, que o Município do Peso da Régua, está disponível para um trabalho partilhado, apenas e só, com o interesse do desenvolvimento da nossa Região e de um Serviço de Saúde de qualidade para a população alvo de mais de 50.000 utentes do Hospital. Não tenho qualquer dúvida, que o Hospital D. Luiz I vai ter um futuro diferente, seja qual for o modelo que venha a ser adoptado, do qual fará parte necessariamente, um Serviço de Urgência funcionando 24 horas.

Agradecendo antecipadamente a atenção que por certo irá dispensar a este assunto, subscrevo-me com elevada estima e consideração.

Peso da Régua, 05 de Maio de 2009
O Presidente da Câmara do Peso da Régua
Nuno Manuel Sousa Pinto de Carvalho Gonçalves (Engº)

in http://www.cm-pesoregua.pt/

in Villa Regula - CARTA ABERTA À MINISTRA DA SAÚDE
http://pesodaregua-pelorioabaixo.blogspot.com/2009/05/carta-aberta-ministra-da-saude.html
12 de Maio de 2009

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BRUNO MIGUEL - ASSOCIATIVISMO E PODER

Bruno Miguel
Tesoureiro
do RFRGODIM

II Jornadas Etnofolclóricas do Douro
“O Associativismo”


ASSOCIATIVISMO E PODER

EU SOU DIRIGENTE ASSOCIATIVO VOLUNTÁRIO HÁ MAIS DE 30 ANOS!

Com maior ou menor dificuldade, o Movimento associativo popular soube, ao longo dos tempos, resistir às investidas que visam fazer dele parte dos poderes políticos, a troco de uns minguados subsídios. É certo que existem, como sempre existiram, alguns dirigentes associativos permeáveis às tentativas de arregimentação, prenhes de promessas sedutoras, na convicção de que, deste modo, estão a defender melhor os interesses da sua associação. Por vezes nem se apercebem de que estão a ser utilizados como armas de arremesso contra a própria estrutura associativa que ajudaram a construir e que, mais tarde ou mais cedo, uma vez cumprida a missão que lhes foi destinada, serão abandonados ao seu próprio destino, chegar-se-á à conclusão de que é todo o movimento associativo, que sai enfraquecido e portanto, com menos capacidade reivindicativa. A independência do associativismo popular em relação a qualquer tipo de poder é um valor inalienável que constitui um dos principais pilares em que assenta todo o edifício associativo. A perda dessa independência seria um factor determinante para a sua descaracterização. O associativo popular tem de ser sempre entendido como coadjuvante dos poderes instituídos e nunca como um instrumento que esses mesmos poderes possam livremente manobrar. Os detentores das alavancas do poder podem e devem, no âmbito das suas atribuições, tudo fazer para melhorar as condições de vida das populações, pois é para isso que foram eleitos e também para isso são pagos pelo erário público. Agora esquivarem-se a esses deveres e procurarem que reverta a seu favor todo o labor desenvolvido à custa dos sacrifícios das centenas de milhares de homens e mulheres, que diariamente, moirejam nas colectividades, é comportamento que não se pode deixar passar sem a devida denúncia.

VOLUNTÁRIOS PROFISSIONAIS

Algumas “Noções gerais sobre o Associativismo”, Responsabilidade social e o voluntariado na sociedade.

O Associativismo como expressão organizada da sociedade, apelando à responsabilidade e intervenção dos cidadãos nas mais variadas esferas da vida social, constitui importante meio de exercício da cidadania.

As associações são a expressão da alma de um povo, dos seus usos e costumes, da sua forma de estar na vida e são um incontornável veículo de transmissão de saberes de geração em geração. É notório das dificuldades para levar as pessoas a participar na vida associativa.

Consideram-se de capital importância três pilares das Associações: “PAIXÃO, VOLUNTARIADO e QUALIDADE” é que devemos ser “VOLUNTÁRIOS POR OPÇÃO MAS TEMOS DE SER PROFISSIONAIS NA ACÇÃO”

Eu Sou Dirigente, Associativo Voluntário
Peso da Régua, 02 de Maio de 2009

in Barco Rabelo - ASSOCIATIVISMO E PODER
http://barcorabelo.blogspot.com/2009/05/associativismo-e-poder.html
03 de Maio de 2009

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