Em Outubro do ano passado, publiquei, neste benemérito semanário, dois artigos para comemorar o primeiro aniversário das suas actividades (do nosso Município, entenda-se) e dar algumas sugestões para o fim do 1.º Mandato (4 anos), e até, algumas, até ao fim dos três mandatos (12 anos), sabendo eu, como todos os Munícipes, que a Câmara se administrava com fracas situações financeiras, mas também pensando que “não há mal que sempre dure” e que, por outro lado, algumas sugestões – a serem aproveitadas – só o poderiam ser entre o 2.º e o 3.º mandatos, e que “de longe é que se leva a água ao moinho”.

No entanto, tenho consciência de que o Município é soberano e é quem decide. Mas, como a Câmara pediu no seu manifesto eleitoral a colaboração de todos os munícipes, eu, como reguense, interpretei que com o compartilhar de ideias estava a cumprir um dos desejos do actual executivo. Ainda hoje tenho esta convicção e, por tal, aqui estou, mais uma vez, mais um ano, para: felicitar a Câmara pelo que pôde concretizar-se nestes dois anos, lembrar algumas dessas realizações e continuar a dar algumas ideias que me parecem mais prementes.

A razão é para pensar... bem.

Recordo algumas das realizações mais importantes, que a memória retém: o restauro completo da Biblioteca e do Auditório, bem como a realização frequente de iniciativas culturais; o início das grande obras de reconstrução do campo de Futebol Artur Vasques; a aquisição de um novo e grande terreno para a Feira, junto ao Parque de estacionamento, na Avenida de Ovar; a urbanização de alguns bairros, nomeadamente o das Alagoas; as Festas de Natal nas escolas, infantários, creches e lares de terceira idade; passeios, pelo rio Douro, a centenas de crianças; a Festa dos Avós, nas Caldas do Moledo; várias actividades desportivas; um grande e indispensável suporte para a realização das Festas a N.ª Sr.ª do Socorro; o protocolo com as 12 Juntas de Freguesia para a realização de 44 obras até ao fim deste 1.º mandato; as várias formas de luta para a permanência do Hospital D. Luíz I, durante 24 horas, por dia; a edição primorosa do livro “Peso da Régua – Á Descoberta da Terra Nova”: bela surpresa!

Finalmente, vou lançar algumas ideias, algumas das quais não saem pela primeira vez, por me parecerem muito pertinentes. Não sendo possíveis para os próximos tempos, parece-me positivo relembrá-las, para se irem amadurecendo: “Roma e Pavia não se fizeram num dia”; “de longe se leva a água ao moínho”.

1.ª-Revisão geral do pavimento da Alameda e a sua reparação. As coisas têm o seu uso... Costuma-se dizer que aquilo que é nosso quer-nos ver muitas vezes. Eu sento-me lá todos os dias para fazer um pouco de leitura e manutenção e vê-se que há meia dúzia de “abatimentos” muito notáveis e, embora a “verdade acima de tudo”, bem me custa ouvir o que é evidente, por vários motivos e a Edilidade sabe porquê;

2.ª-A reconstrução e aproveitamento turístico da famosa e refalada Ponte Metálica. Creia-se que esta obra é um dos maiores desejos dos reguenses. Feita esta obra, até “as meninas dos nossos olhos se riem”!

3.ª-A conclusão das obras da estrada do Rodo, com o respectivo “tapete”, construção de um muro ou rede de protecção e pintura de algumas vedações;

5.ª-A abertura de um pequeno arruamento entre as traseiras do Mercado e a CP;

6.ª-Iniciação de um projecto para a Avenida entre as Avenida Santa Marta e o Tondela!

Felicidades!